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Biblioteca Vinicius de Morais

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Instalada na Cohab José Bonifácio em Itaquera, a biblioteca conta com aproximadamente 17 mil exemplares de livros de literatura e informação, revistas, atlas e multimídia.

Endereço: Rua Jardim Tamoio, 1119 – Cohab José Bonifácio
Bairro: Itaquera – São Paulo, SP
Tel.: 11 2521-6914
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Claudia Rodrigues Lecínio
bmviniciusdemoraes@yahoo.com.br

HISTÓRICO DA BIBLIOTECA

O local onde está situada a biblioteca, o Conjunto José Bonifácio, fazia parte de uma fazenda cuja proprietária era a família Morganti. Os proprietários doaram uma extensa área para uma instituição religiosa que construiu uma Casa de Repouso para idosos. Nos anos 60 a família Morganti, endividada, teve suas terras encampadas pelo Banco Português do Brasil. No início da década de 70, o banco citado foi incorporado ao Banco Itaú que posteriormente negociou as terras. No final da década surgiram os primeiros conjuntos habitacionais do bairro de Itaquera.

O espaço ocupado pela biblioteca foi oferecido pela Cohab. Em 12 de março de 1984 foram entregues as chaves das duas unidades às diretoras dos Departamentos de Bibliotecas Públicas e de Bibliotecas Infanto-Juvenis. Em 10 de maio, dois meses depois, graças aos esforços dos dirigentes, as bibliotecas foram entregues à região, ambas no mesmo endereço: Biblioteca Infanto-Juvenil Vinícius de Moraes e Biblioteca Pública Vicente de Carvalho. Posteriormente a biblioteca pública mudou de endereço, permanecendo no mesmo bairro.

A instalação destas bibliotecas municipais no bairro colaborou muito para suprir as necessidades de informação e leitura da comunidade local e favoreceu principalmente os alunos das escolas mais próximas, que não tinham acesso a uma biblioteca.

Legislação referente à biblioteca
Criação: Decreto n.º 19.248 de 17 de novembro de 1983
Inauguração: 10 de maio de 1984
Denominação: Decreto n.º 19.248 de 17 de novembro de 1983

BIOGRAFIA DO PATRONO VINÍCIUS DE MORAIS

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Aos sete anos já demonstrava tendências para a literatura e aos quinze anos estreou como compositor musical.

Formou-se advogado em 1933 e figurou nas rodas literárias dos anos 30. Em 1938 mudou-se para a Inglaterra para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Brasil e, apaixonado pela sétima arte, atuou como critico de cinema no Jornal A Manhã. Entrou para o Itamaraty para seguir carreira diplomática e exerceu o cargo de vice-cônsul no exterior. Ao lado de Alberto Cavalcante e Oregon Santacella viajou ao México, onde criou o Bureau Interamericano de Arte para divulgação de material literário e artísitico dos países hispano-americanos.

Em 1969 seu mandato como diplomata foi cassado pelo AI-5 e aposentado compulsoriamente pelo Itamaraty. A partir de então, voltou ao jornalismo e inaugurou uma nova fase de sua carreira de compositor, estabelecendo uma longa e definitiva parceria com o compositor e violonista Toquinho. Foram 11 anos de trabalho, com dezenas de discos gravados, muitos shows e apresentações no exterior.

Faleceu em 9 de julho de 1980, no Rio de Janeiro.

Algumas obras: Forma e exegese, Novos poemas, Poemas, sonetos e baladas, Para viver um grande amor, O operário em construção e outros poemas, Orfeu da Conceição, A arca de Noé (disco), 10 anos de Toquinho e Vinícius (disco), Drummond e Vinícius (disco). Toquinho, Vinícius e amigos (disco).

“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo/ E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo /Com o lápis em torno da mão me dou uma luva /E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva /…/” – Aquarela, parceria de Vinícius de Moraes com o compositor Toquinho.

Biblioteca Vicente Paulo Guimarães
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