Bibliotecas, Utilidades Públicas Comentários desativados em Biblioteca Álvaro Guerra
Inaugurada em 1955, tornou-se um importante pólo cultural da região. Em 2008, a fim de tornar os ambientes compatíveis com as necessidades dos leitores na contemporaneidade, a biblioteca foi reformada e conta com espaços amplos e modernos. Possui também um jardim de leitura projetado para acolher atividades de contação de histórias e de leitura.
Endereço: Av. Pedroso de Moraes, 1919
Bairro: Pinheiros – 05419-001 São Paulo, SP
Tel.: 11 3031-7784
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Jamile Salibe Ribeiro de Faria
bcsp.aguerra@prefeitura.sp.gov.br
HISTÓRICO DA BIBLIOTECA
A abertura da Biblioteca Infantil de Pinheiros deveu-se não apenas a movimentos populares, mas principalmente ao empenho de Lenyra Fraccaroli, diretora da Divisão de Bibliotecas, que tinha o objetivo de fundar uma biblioteca em cada bairro da cidade de São Paulo. Inaugurada em 15 de maio de 1955, em meados de 1957 a sala de artes foi aberta ao público e no final de 1959 iniciaram-se os trabalhos com o teatro de fantoches, umas das principais atrações da biblioteca.
No final da década de 1960 e início da de 70 o desenvolvimento do trabalho na biblioteca pública infantil foi marcado por uma crescente busca de espaços e acervos por estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Era o processo de escolarização pelo qual passaram as bibliotecas públicas da cidade, alterando fundamentalmente o perfil das unidades que passaram a enfatizar o atendimento à pesquisa escolar e o empréstimo de livros. A procura cresceu tanto que o prédio já não comportava mais o número de crianças usuárias dos serviços.
Assim, a primeira reforma sofrida para a ampliação da biblioteca ocorreu em 1972. A sala de pesquisa teve ampliado o número de assentos, oferecendo mais conforto e espaço. Durante o ano de 1983 a biblioteca ficou fechada por seis meses para mais uma reforma, visando o uso adequado para a população.
Em 1973 a Biblioteca Infantil de Pinheiros foi renomeada passando a se chamar Biblioteca Infanto-Juvenil Álvaro Guerra, em homenagem ao grande educador e poeta brasileiro.
Um lamentável episódio marcou a história da unidade: num domingo de julho de 1989 a biblioteca foi alvo de vandalismo sendo parcialmente incendiada e destruída, ocasionando sérios danos às instalações e ao acervo. O fogo atingiu pelo menos 6 mil livros e parte do mobiliário, sem que houvesse tempo hábil para a chegada dos bombeiros. A biblioteca foi reaberta para o público em 1º de julho de 1992, após dois anos de grandes reformas e preparação de um novo acervo. A reabertura foi marcada por grande alegria porque significava a retomada do trabalho da biblioteca junto à comunidade, ressentida do longo período de fechamento.
A fim de tornar os ambientes mais compatíveis com as necessidades dos leitores na contemporaneidade, em 2008 a biblioteca passou por nova reforma. Paredes foram derrubadas, dando mais luminosidade e amplitude aos espaços. Na sala de atividades, que fica voltada para a Av. Pedroso de Morais e sofria muito com o barulho externo, foram instaladas janelas anti ruído.
Para compor essa nova fase, o mobiliário foi trocado ou reformado. Foram compradas estantes baixas para o acervo infantil, juntamente com mesas e cadeiras para o uso das crianças.
Por conta das mudanças físicas advindas da reforma, o Serviço Estação Memória que era desenvolvido na biblioteca, em parceria com o Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA-USP desde 1997, ficou sem um espaço específico para as suas atividades. Dessa forma, a partir de 2008, a Estação Memória se estabelece na ECA-USP. Contudo, parte do mobiliário e do acervo, como os depoimentos orais de moradores do bairro do Alto de Pinheiros e adjacências, permanece na biblioteca.
Compondo esse processo de renovação, no final de 2009 com a parceria estabelecida em 2006 entre a biblioteca e um patrocinador da comunidade, o jardim de leitura ganhou novo projeto paisagístico.
Ciente do importante papel sociocultural que desempenha na comunidade e buscando atender a demanda local, a biblioteca desenvolve atividades permanentes de leitura, como o programa Caminhando para a leitura, realizado desde 2003, Leitura em voz alta e Roda de Leitura, desde 2010 além de Visitas Orientadas.
Legislação referente à biblioteca:
Criação: Lei nº 3.853 de 18 de março de 1950
Inauguração: 15 de maio de 1955
Denominação: Decreto nº 10.767 de 7 de dezembro de 1973
Transferência para subprefeitura: Decreto nº 42.772 de 3 de janeiro de 2003
Criação de SMB: Decreto nº 46.434 de 6 de outubro de 2005
BIOGRAFIA DO PATRONO ÁLVARO GUERRA
Álvaro Maria d’Almada Guerra nasceu em 6 de setembro de 1868 em Piraí, Rio de Janeiro. Foi educador, jornalista, cronista e poeta.
Aliou seus estudos e carreira profissional à vida de escritor, iniciando a publicação de suas primeiras produções literárias (versos) no O Constitucional em 1885. Lecionou no Externato Amor à Ciência e neste período editou uma pequena revista literária o Colibri na qual publicava a produção poética dos docentes e alunos do colégio.
Mudou-se para Taubaté – SP onde lecionou por seis anos num colégio local. Foi diretor do jornal da região O Noticiarista no qual publicava assiduamente suas crônicas e poesias. Em 1895 mudou-se para São Paulo e teve seu trabalho como cronista e crítico literário reconhecido trabalhando no jornal O Comércio de São Paulo. Usou os pseudônimos Anastácio Paz, Simplício Faber e Johann Faber para publicar algumas de suas obras.
No início do século, em 1909, decidiu concentrar-se quase que exclusivamente no magistério, restringindo sua produção jornalística à colaboração em algumas revistas literárias. Sua produção durante quase uma década volta-se para a publicação de livros de literatura didática.
A trajetória do escritor culminou com sua entrada para a Academia Paulista de Letras. Nos últimos anos de vida, já afastado do magistério, Álvaro Guerra continuou escrevendo para diversos jornais do país como colaborador da Imprensa Brasileira Reunida. Colaborava ainda nos jornais A Gazeta, O Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, Diário Popular e Folha da Manhã.
Faleceu em 1942, em São Paulo.
Algumas Obras: No Lar, Páginas esquecidas, Um filósofo, Mosaico literário.
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