Como a maioria dos imigrantes italianos que aqui chegaram os irmãos Falchi: Panfilio, Emídio e Bernardino, vieram com toda a disposição de ficar e ter um trabalho digno. E assim, juntamente com Serafim Corso, adquiriram, de Maria do Carmo Cipariza Rodrigues, uma gleba denominada Campo Grande, em 20 de outubro de 1890.
Enquanto Serafim Corso apenas loteou as terras, os irmãos Falchi mudaram-se para o bairro, construindo residências e uma fabrica de chocolates. Era a Fabrica e Chocolates Falchi, a primeira indústria do bairro, que empregava principalmente imigrantes italianos. Os chocolates Falchi perduraram até por volta de 1950, quando a fábrica desativada.
Num época em que os empregados quase não tinham direitos esses empresários, com visão de futuro, proporcionaram a vinda de moradores para a região facilitando a venda de terrenos para a construção de casas.
O nome do bairro vem da admiração que os proprietários tinham pelo presidente da Republica Prudente de Morais, que havia sido o primeiro governador do estado de São Paulo (de 14 de dezembro de 1889 à 18 de outubro de 1890) logo após a proclamação da Republica.
O bairro fica apenas 5 quilômetros da praça da Sé e tem 10 km2. Muitos anos se passaram até que fosse implantado, nas vizinhanças da secular vila, um outro bairro, que recebeu o nome de Parque Vila Prudente, e ainda outro usando o famoso nome – dessa feita no distrito do Sacomã – chamado Alto da Vila Prudente.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano