São Paulo Bairros

Biblioteca Castro Alves

Biblioteca Castro Alves

Biblioteca Castro Alves

Inaugurada em 6 de novembro de 1988, a biblioteca teve grande repercussão e significado cultural para o bairro.

Endereço: Rua Abrahão Mussa, s/n
Bairro: Jardim Patente – São Paulo, SP
Tel.: 11 2946-4562
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Márcia Maria Appugliese
bmcastroalves@gmail.com

HISTÓRICO DA BIBLIOTECA

Em 6 de novembro de 1988 foi inaugurada a Biblioteca Infanto-Juvenil Castro Alves. A criação desta biblioteca teve grande repercussão e significado cultural para o bairro, tendo em vista a inexistência de outra nas proximidades. Em de novembro de 1989 foi inaugurada a sala da brinquedoteca, com o apoio da Fundação Abrinq, o que agradou muito às crianças do bairro.

A biblioteca trabalhava com crianças de 3 a 14 anos, alunos de escolas da região e realizava atividades com o Centro de Juventude do bairro. Criou um projeto com o objetivo de desenvolver a linguagem oral e escrita, tornar as crianças freqüentadoras assíduas da biblioteca e orientar as monitoras do Centro de Juventude na prática de contar histórias.

Legislação referente à biblioteca
Criação: Decreto n.º 25.335 de 11 de fevereiro de 1988
Inauguração: 6 de novembro de 1988
Denominação: Decreto n.º 25.335 de 11 de fevereiro de 1988.

BIOGRAFIA DO PATRONO CASTRO ALVES

Antonio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, em Muritiba, Bahia.

Começando a escrever aos 17 anos, Castro Alves recebeu do líder estudantil Tobias Barreto fortes influências abolicionistas e republicanas. Por compreender e escrever sobre a situação dos negros ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.

No dia 7 de setembro de 1868, aos 21 anos, que em uma sessão magna comemorativa da Independência recitou bravamente seu mais conhecido poema, “Tragédias do mar”, que mais tarde viria a se chamar ‘’Navio negreiro’’,

Poeta da última geração romântica, Castro Alves dedicou o assunto de suas obras aos temas sociais, a igualdade, a luta de classes e a defesa dos oprimidos. Seus poemas, além disso, também falam sobre o amor, a mulher, a morte e o sonho.

Amigo muito próximo de Ruy Barbosa, fundador da Academia Brasileira de Letras, é patrono da cadeira n°7.

Morreu ainda jovem, em 6 de julho de 1871, pois vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos. E, apesar de ter vivido tão pouco, deixou livros e poemas notáveis, alguns deles publicados postumamente, como A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e Hinos do Equador (1921).

“Quero é escrever sobre Castro Alves com amor, como um homem do povo, escrever com esse amor que dá a verdadeira compreensão, que nos faz sentir muito mais o que há de humano e de grande e de gênio num poeta, que todos os tratados de teoria poética, e que todos os arquivos, por mais volumosos, por mais bem fichados. Que, ao lado dos meticulosos historiadores, se danem os críticos e analistas. Castro Alves era feito doutro barro.”
(Jorge Amado)

Biografia segundo a Academia Brasileira de Letras

Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto –
As almas buscam beber…
Oh! Bendito o que semeia
Livros… livros à mão cheia…
E manda o povo pensar!
O livro caindo n’alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar.

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