Inaugurada como biblioteca infantil de Guaianazes em 21 de maio de 1966, atualmente atende público de todas as idades com um acervo de aproximadamente 42 mil exemplares
Endereço: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 113
Bairro: Guaianases – São Paulo, SP
Tel.: 11 2557-8004
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h, sábado das 9h às 16h e domingo das 10h às 15h
Coordenador: Cléo da Silva Lima
bmcoracoralina@yahoo.com.br
HISTÓRICO DA BIBLIOTECA
A partir da década de 1950, o bairro de Guaianazes iniciou seu desenvolvimento mais expressivo com o surgimento de novos loteamentos, instalação de energia elétrica, linhas de ônibus, escolas, postos de saúde.
Em 21 de maio de 1966 foi inaugurada a Biblioteca Infantil de Guaianazes.
Em julho de 1986 a Biblioteca Infantil de Guaianazes recebeu a denominação de Biblioteca Infanto-Juvenil Cora Coralina, em homenagem à poetisa goiana nascida em 1889.
A biblioteca foi reformada em 2008 e ganhou um auditório com capacidade para 84 pessoas possibilitando a ampliação das atividades culturais. A entrada principal passou para a Praça Jesus Teixeira da Costa, onde foi instalada uma plataforma elevatória para facilitar o acesso de pessoas com necessidades especiais e de terceira idade.
Legislação referente à biblioteca:
Criação: Lei n.º 3.853 de 18 de março de 1950
Inauguração: 21 de maio de 1966
Funcionamento: 15 de junho de 1966
Denominação: Decreto n.º 22.496 de 24 de julho de 1986
BIOGRAFIA DA PATRONESSE CORA CORALINA
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que adotou o pseudônimo de Cora Coralina, nasceu em 20 de agosto de 1889 em na cidade de Goiás, Goiânia. Fez apenas os estudos primários, mas em 1910 teve um conto publicado no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, já com o seu pseudônimo.
Em 1911, fugiu com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas para Penápolis, vinte e dois anos mais velho que ela, casado e separado da mulher. Casaram-se mais tarde, após a viuvez de Cantídio. Viveram em várias cidades do interior paulista até 1934, quando Cantídio faleceu.
Cora Coralina e seus seis filhos mudaram-se para São Paulo. Colaborou no Jornal O Estado de São Paulo e trabalhou como vendedora da Livraria José Olympio. Em 1938 voltou para Penápolis e abriu uma Casa de Retalhos.
Após quarenta e cinco anos voltou para sua cidade natal, para a velha casa da Ponte do Rio Vermelho, onde nasceu. Trabalhou como doceira por mais de vinte anos e assumiu seu outro ofício: o de poetisa. Cora Coralina vendia seus doces de casa em casa e recitava suas poesias.
Recebeu diversos prêmios como escritora. Em 1983 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás.
Faleceu em 10 de abril de 1985, em Goiânia, GO.
Algumas obras: Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965); Meu livro de cordel (1976); Vintém de cobre (1983).