Inaugurada em 7 de fevereiro de 1957 é uma das mais antigas bibliotecas públicas da cidade. Foi projetada pelo arquiteto Aluisio de Rocha Leão.
Endereço: Praça Tenório Aguiar, 32
Bairro: Santana – São Paulo, SP
Tel.: 11 2973-0072
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Regina Helena Lima Monteiro
bmnutosantanna@yahoo.com.br
HISTÓRICO DA BIBLIOTECA
Na década de 50 existiam dois departamentos de bibliotecas, um cuidava das bibliotecas infanto-juvenis e outro das bibliotecas para adultos, denominadas bibliotecas públicas. Quando possível eram instaladas no mesmo bairro as duas bibliotecas, uma voltada para o público infantil e outra para o adulto.
Especificamente, no bairro de Santana foi inaugurada em 7 de fevereiro de 1957, pelo então prefeito Wladimir de Toledo Pizza, a Biblioteca de Santana para atender o público adulto da região. A Biblioteca é uma das mais antigas do Departamento de Bibliotecas Públicas da cidade de São Paulo.
Em 6 de fevereiro de 1975 recebeu nova denominação, Biblioteca Nuto Sant’Anna, pelo decreto n.º 11.758, em homenagem ao historiador Benevenuto Silvério de Arruda Sant’Anna, nascido em 5 de setembro de 1889, e que na sua carreira literária adotou o nome de Nuto Sant’Anna.
Em 2005, com o instituição do Sistema Municipal de Bibliotecas e suas novas diretrizes, a Biblioteca Nuto Sant’Anna deixa de ser somente uma biblioteca voltada para o público adulto e passa a atender também o público infantil e infanto-juvenil.
O prédio da biblioteca foi projetado pelo arquiteto Aluísio de Rocha Leão. A Praça Tenório Aguiar desenvolveu-se entorno do prédio e é de fácil acesso ao Metrô Santana.
BIOGRAFIA DO PATRONO NUTO SANT´ANNA
Benevenuto Silvério de Arruda Sant’Anna nasceu em 5 de setembro de 1889 em Itirapina, São Paulo.
Nuto, como era conhecido, foi escritor, jornalista e historiador. Iniciou sua carreira no jornalismo na cidade de São Carlos no jornal ’O Alfa’ e, ainda nesta profissão, mudou-se em 1910 para a capital do Estado, trabalhando então como redator do Correio Paulistano, no setor bibliográfico.
Essa experiência familiarizou-o com a pesquisa e deu-lhe o embasamento para o trabalho como historiador que exerceu em paralelo às suas atividades.
Aos 24 anos publicou sua primeira coletânea de poemas, Versos de Nuto Sant’Anna. Entre suas obras estão Troféus, Miserere, São Paulo histórico, As meninas da Casa Verde e Primeiro amor.
Influenciou os círculos literários com suas poesias, publicadas no Correio Paulistano. Colaborou também com O Estado de São Paulo e, junto com seu irmão Leopoldo, fundou um jornal em 1930 denominado O Dia.
Colaborou nas revistas O Pirralho, A Vida Moderna e Cigarra. Foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo e fundou a Revista do Arquivo Municipal, que depois ficou sob orientação de Sérgio Milliet.
Organizou e publicou a série de doze volumes Documentos interessantes, inventários e testamentos e sesmarias, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Em 1945 foi eleito para a Academia Paulista de Letras. Faleceu em 2 de janeiro de 1975, em São Paulo.