Inaugurada no dia 7 de setembro de 1956, a biblioteca conta com 27 mil exemplares de livros de literatura e informação, revistas, atlas e multimídia.
Endereço: Praça do Centenário de Vila Prudente, 25
Bairro: Vila Prudente – São Paulo, SP
Tel.: 11 2273-4860
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Adilva Maria de Azevedo Santos
bmricardoramos@yahoo.com.br
HISTÓRICO DA BIBLIOTECA
A Biblioteca Infanto-Juvenil de Vila Prudente foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1956 numa cerimônia transmitida pelo rádio diretamente da Biblioteca Municipal, quando foram também inauguradas outras bibliotecas em vários bairros da cidade.
Logo após a inauguração foi criado um jornalzinho intitulado O pequeno jornalista e o Grupo de Teatro Bim, procurando desenvolver a atividade teatral na biblioteca.
Na década de 80 tornaram-se mais intensas as atividades na área de literatura infantil. A Hora do conto e concursos de poesia destacaram-se, com a participação de crianças e jovens moradores do bairro. Outra atividade importante desenvolvida na época era o Domingo na Praça, que consistia em levar para a praça ao lado da biblioteca uma caixa estante com livros, jornais e revistas. Havia varal de poesia, atividades de artes plásticas e brincadeiras infantis. Encerrava-se à tarde com uma apresentação teatral, teatro de fantoches ou música.
Em 1993 a biblioteca realizou uma comemoração muito significativa quando da sua nova denominação para Biblioteca Infanto-Juvenil Ricardo Ramos em homenagem ao escritor alagoano, filho de Graciliano Ramos.
Legislação referente a biblioteca
Criação: Lei n.º 3.853 de 18 de março de 1950
Inauguração:7 de setembro de 1956
Denominação: Decreto n.º 33.778 de 29 de outubro de 1993
BIOGRAFIA DO PATRONO RICARDO RAMOS
Autor alagoano, nascido em Palmeira dos Índios a 4 de janeiro de 1929, Ricardo de Medeiros Ramos era filho do escritor Graciliano Ramos. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro onde cursou Direito, porém nunca exerceu, dedicando-se à publicidade.
Transferiu-se para São Paulo em 1956, onde viveu até sua morte. Participou ativamente da vida cultural da cidade; trabalhou como cronista e jornalista, foi professor de Comunicação e diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing. Organizou e foi o primeiro diretor do Museu de Literatura Paulista e presidiu a União Brasileira de Escritores.
Escreveu diversos contos e romances, sendo consagrado com os mais significativos prêmios literários do país. Participou de várias antologias do conto brasileiro contemporâneo. Muitas de suas obras foram traduzidas para o inglês, espanhol, alemão, russo e japonês.
Faleceu em 20 de março de 1992, em São Paulo.
Algumas Obras: Tempo de espera, Os caminhantes de Santa Luzia, Memória de setembro, Desculpe a nossa falha, Pelo amor de Adriana, O rapto de Sabino.