Distritos & Bairros, Zona Sul Comentários desativados em Campo Limpo
Conhecido desde o seu nascimento como o “Ceará de São Paulo”, o Campo Limpo, na zona sul, cresceu graças à expansão de Santo Amaro e da vertiginosa industrialização da região. As terras do bairro eram grandes olarias até 1960. A partir dessa década muitas pessoas começaram a montar ali seus barracos e suas casinhas de alvenaria.
O crescimento veio rápido e sua criação oficial aconteceu em 1973, a partir de um subdivisão de Santo Amaro. Foram responsáveis pela sua criação as grandes secas que teimavam em torturar o nordeste brasileiro desde a lenta morte do solo a partir do fim do clico da cana de açúcar. Não havia outro meio – ou era o sul maravilha ou a fome. Mais da metade dos moradores de Campo Limpo são nordestinos que trabalham no centro ou em Santo Amaro, o que faz o bairro um grande dormitório.
Campo Limpo tem uma historia interessante. Por volta da década de 1910, a área era um grande descampado utilizado pelos treinadores de cavalos do Jóquei Clube de São Paulo. O campo era tão limpo que acabou dando o nome ao distrito e ao bairro.
O paradoxo do Campo Limpo fica por conta do contraste entre sua total falta de lazer e a proximidade do Parque Burle Marx.
O Parque Burle Marx foi inaugurado em 29 de setembro de 1995, com um conjunto de edificações projetadas por Oscar Niemeyer ainda na década de 1950. Complementando a obra, Burle Marx implantou seu projeto paisagístico, com espécies vegetais ornamentais, espelhos d`água , painéis de concreto e três trilhas com extensões entre 300 e 1500 m2. Conta também com um córrego e uma nascente.
A área total do parque é de 454.884m2, com 438.572m2 de vegetação natural e implantada, 2.252m2 de lago e finalmente 15.644m2 de pisos impermeáveis e 148m2 de edificações.
A flora do Parque Burle Marx conta com espécies exóticas, como a uva japonesa, a santa-bárbara, a tipuana, o jacarandá-mimoso, a palmeira seaforte, a noz-peçã, a casuarina, a castanha portuguesa, entre outras.
Uma figueira mata-pau desenvolveu-se sobre a ruína de uma casa antiga e por isso proporciona uma bela imagem.
Lá tem também pau-ferro, pau-jacaré, sibipiruna, goiabeira, guarantã, ipê-amarelo, scambu, ipê-roxo, jabuticabeira, bacupari, suína e jerivá.
Podem-se observar também mais de 77 espécies de aves, entre elas o biguá e o irerê (aquáticas), o urubu-de-cabeça-preta, o gavião-carijó, o tuim, o pica-pau-anão, o joão-velho, o alegrinho, o enferrujado e muitos outros.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano
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