A região do Jabaquara pertencia à sesmaria do padre José de Anchieta. Inicialmente servia de pousada e abrigo aos viajantes que tinham como destino Santo Amaro e a região do ABC. O lugar manteve suas característica até o século XVII.
A popularização aconteceu a partir do século XX, quando a prefeitura resolveu abrir um logradouro público para passeios e piqueniques – o Parque do Jabaquara.
Parte de um grande sítio que tinha o nome de Jabaquara foi adquirida em 1907 por Maria Evelina Lane, e de 26 alqueires foram loteados para a implantação da Vila Paulista.
O crescimento veio lentamente, até que em 1940 foi inaugurada a Igreja de São Judas Tadeu. Como de costume, os fiéis do santo fizeram suas casas ao redor da igreja. A partir daí vieram mais e mais pequenos bairros, como, por exemplo, os que acabaram ficando com o famoso e centenário nome: Jardim Jabaquara, Vila Parque Jabaquara e a Vila Jabaquara.
Em tupi-guarani jabaquara significa “rocha” ou “buraco”. O nome foi dado pelos índios tupis, que até o século XVII habitavam a região. Era chamada também de “fim do mundo” por causa da vasta extensão de terra despovoada. Outra versão para o nome é “refúgio de fujões”. Os negros escravos fugiam e se embrenhavam lá pelos lados do Jabaquara, formando quilombos.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano